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Metodologia para avaliação de condições ambientais pela análise do mel de abelhas sem ferrão – Jataí

Autor: Dr. Marcelo Marques Tusi

 

A apicultura apresenta grande destaque na Região Sul do Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2015, foram produzidas 4,96 mil toneladas de mel no Rio Grande do Sul, sendo o segundo maior produtor brasileiro. Na cidade de Santiago, no mesmo ano, foram produzidos 66.725 kg de mel, enquanto Jaguari foi responsável pela produção de 46.144 kg.
Neste contexto, no ano de 2014, a URI Câmpus de Santiago iniciou estudos para avaliar as propriedades de amostras de méis de abelhas africanizadas (Apis mellifera) produzidas no Rio Grande do Sul. Nesta fase inicial, foram estudados méis de onze municípios do Rio Grande do Sul, avaliando propriedades físico-químicas e microbiológicas. No ano de 2016, deu-se início a uma nova fase na pesquisa relacionada a méis: avaliar as propriedades de méis de meliponíneos, também denominados abelhas nativas ou abelhas sem-ferrão. Tais abelhas produtoras de mel, conhecidas como “Meliponas” (Apidae, Meliponinae), já existiam no continente antes da chegada da abelha estrangeira Apis mellifera L. Nas regiões tropicais e subtropicais existem mais de 400 espécies descritas de abelhas sociais que podem produzir mel.
Tais abelhas são dóceis, de fácil manejo e necessitam de pouco investimento para a sua criação. As abelhas meliponíneas que podem ser encontradas no Brasil são as espécies borá (Tetragona clavicepes), jataí (Tetragonisca angustula), jandaíra (Melipona subnitida), mandaçaia (Melipona quadrifasciata), mirins (Plebéia sp) e uruçu nordestina (Melipona scutellaris).
Os meliponíneos são responsáveis por 30% a 90% da reprodução das plantas nas florestas tropicais por meio de polinização e fecundação cruzada.
A Tetragonisca angustula é um meliponíneo de pequeno porte, popularmente conhecida como Jataí. Esta abelha possui ampla distribuição geográfica, ocorrendo naturalmente nos Estados do Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Há duas subespécies de T. angustula identificadas como T. angustula Latreille (com mesocoxa preta) e T. angustula Fiebrigi (com mesocoxa amarela). Esta última é restrita ao sul do Brasil, Paraguai e províncias do nordeste da Argentina, incluindo Misiones, Chaco, Formosa e Corrientes. Tais abelhas são menores que as abelhas Apis mellifera, com asas mais curtas. Elas constroem pequenos ninhos em cavidades de árvores ou galhos e também em partes subterrâneas. As abelhas jataí são facilmente adaptáveis e bastante mansas, podendo ser criadas em áreas rurais ou urbanas. Como não apresentam ferrão, seu manejo é mais fácil, dispensando o uso de equipamentos de proteção e viabilizando o emprego de mão de obra familiar. Colônias fortes de abelhas jataí podem fornecer entre 0,5 e 1,5 L/ano de mel. Assim, apesar de a quantidade produzida por colônia ser baixa, é muito apreciado, pois seu sabor é peculiar. O mel de Tetragonisca angustula é mais líquido comparado ao mel de abelhas do gênero Apis e é mais rapidamente absorvido pela pele.
Apresenta efeitos imunológico, anti-inflamatório, analgésico, sedativo, expectorante, hipossensibilizador e antibacteriano. A composição do mel é muito variável uma vez que depende não só da sua origem floral e da espécie de abelhas que o fabricam como também das condições ambientais da zona onde é produzido (tipo de solo e clima) e do
modo como é recolhido e posteriormente processado.
Assim, levando em conta as características das abelhas sem-ferrão e da relação da composição do mel com as condições ambientais do local de produção, o referido projeto visa desenvolver uma metodologia para utilizar o mel de abelhas sem-ferrão, Jataí (Tetragonisca angustula), como um indicador de condições ambientais nas zonas urbana e rural. Para tanto, serão analisados parâmetros físico-químicos (umidade, pH, acidez, atividade diastásica, condutividade elétrica, teor de cinzas entre outros), microbiológicos (contaminações por microorganismos como, por exemplo, Clostridium botulinum, Escherichia coli bem como fungos, bolores e leveduras), e avaliar a presença de metais e defensivos agrícolas nos méis.
Para que a URI – Câmpus de Santiago possa realizar as referidas ações, tem se montado uma infraestrutura que vai desde a criação e multiplicação de enxames e rainhas (Apiário Modelo da URI) até a modernização de laboratórios para análises das amostras de mel. Tais instalações são construídas com recursos advindos da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul e da URI. A captação destes recursos se dá por meio de editais próprios destinados aos pólos gaúchos, neste caso, o Pólo de Modernização Tecnológica do Vale do Jaguari.
Além de desenvolver uma metodologia de avaliação ambiental utilizando o mel de abelhas Jataí como indicador ambiental, o projeto também visa divulgar as vantagens da Meliponicultura e capacitar produtores da Região do Vale do Jaguari para o desenvolvimento da atividade na região. Tais iniciativas mostram que Santiago está em consonância com outros grandes centros brasileiros.
Em Curitiba – PR, por exemplo, serão implantados no mês de setembro os chamados Jardins de Mel de forma a estimular a presença de abelhas sem- ferrão, responsáveis por boa parte do cultivo agrícola e disseminação de árvores nativas. O projeto prevê o plantio de espécies melíferas e a distribuição de caixas de meliponíneos em diversos parques da cidade.

METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS PELA ANÁLISE DO MEL DE ABELHAS SEM FERRÃO – JATAÍ

Convênio: DCIT /2016

Processo: 175-16.00/16-2

Fiscal: Juliana Hudson

Suplente: Fábio Fernandes (Port. 058/2016 – DOE 10/11/16-94)

Modalidade: Edital DCIT [01/2016]

COREDE: Vale do Jaguari

Nome do Polo: Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Jaguari

Gestor (a): Clóvis Ben Brum

E-mail: clovisbb@urisantiago.br

Telefone: (55) 3251-3151

Celular: (55) 9972-7493

APRESENTAÇÃO

Município: Santiago Área de Abrangência: Agropecuária e Agroindústria

Coordenador: Attus Pereira Moreira

E-mail: attus@urisantiago.br

Telefone: (55) xxxx.xxxx

Celular: (55) 9971-4499

SIGNATÁRIOS DO CONVÊNIO

Unidade Executora: Universidade Regional Integrada – URI (Campus Santiago)

Responsável Legal: Luiz Mario Silveira Spinelli

Mantenedora: Fundação Universidade Regional Integrada – FURI

Responsável Legal: Bruno Ademar Mentges

Data de Assinatura: 99/99/9999

Data de Pagamento: 99/99/9999

Data de Vencimento: 99/99/9999

Última atualização: 16/11/2016

I. DESCRIÇÃO DA REALIDADE – PROBLEMA

A situação referente à poluição ambiental decorrente da contaminação da rede de drenagem urbana, no município de Santiago RS, pode ser estendida para todo o Vale do Jaguari. Se analisarmos a água identificaremos esta poluição, no entanto é preciso saber se os elementos poluentes são transmitidos diretamente, por algum vetor, para os alimentos ingeridos, in natura, pela população. Um alimento ingerido nestas condições, tanto pela população urbana quanto rural é o mel. Como a apis melífera não pode ser criada na zona urbana devido à presença do ferrão e da transmissão da apina, seu veneno, através da picada, em pessoas e animais domésticos, optamos para a execução deste trabalho pela abelha indígena ou abelha nativa sem ferrão, a jataí (Tetragonisca angustula). A presença de elementos poluentes indicará que o mel será inadequado para o consumo humano, no entanto se os poluentes não estiverem presentes nas amostras analisadas o mel será destinado ao consumo humano e à produção de produtos como cosméticos e xaropes.

II. OBJETO

Desenvolvimento de metodologia para avaliação de condições ambientais pela ação dos meliponíneos – jataí (Tetragonisca angustula).

III. OBJETIVO GERAL

Desenvolver uma metodologia para avaliação e monitoramento das condições ambientais na área urbana e rural, no município de Santiago, através da análise físico-química do mel de abelhas nativas sem ferrão, conhecidas por jataí (Tetragonisca angustula); e, ao mesmo tempo, incrementar a polinização de grandes culturas pela Meliponicultura Migratória, aproveitado este mel para desenvolver projetos na área de cosméticos e xaropes.

IV. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Produzir caixas para colmeias racionais da abelha jataí, produzir rainhas e multiplicar enxames;
  • Realizar a análise polínica para a caracterização florístico-polínica da região;
  • Montar um banco de dados com as informações referentes à produção de mel coletadas;
  • Proceder à análise físico-química amostral do mel;
  • Desenvolver pelo menos um cosmético e um xarope à base do mel colhido, próprio para o consumo humano;
  • Testar e divulgar diferentes modos de extrair o mel produzido e propor a conservação adequada.

V. METAS
Cada meta deverá ser relacionada com o(s) equipamento(s) utilizado(s) para seu desenvolvimento em relatório técnico parcial, com envio de fotografias, inclusive.

1. Realizar a multiplicação de enxames e a produção de rainhas de abelhas jataí, aumentando a produção de mel.

Comprovação da meta: envio de relatório contendo uma tabela comparativa da quantidade inicial e final de produção de rainhas, de enxames e de mel, conforme a evolução do projeto.

2. Desenvolver uma metodologia para avaliação e monitoramento das condições ambientais na área urbana e rural a partir da análise do mel produzido em pelo menos 10 (dez) propriedades, identificando os seguintes parâmetros: atividade antibacteriana; umidade; acidez livre; cor; açúcares diluídos; pH; número absoluto de grãos de pólen por gramas de mel; tipos polínicos; herbicidas; fungicidas; cálcio; potássio; magnésio; zinco e cobre.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo uma tabela com os resultados obtidos e uma comparação entre as análises realizadas no mel e os poluentes ambientais presentes nas águas dos córregos do entorno das colmeias, identificando se o alimento é próprio para consumo. Descrever a metodologia desenvolvida a partir das análises.

3. Realizar pelo menos 2 (dois) cursos de 8h (oito horas) cada para produtores de mel*. Um curso sobre o manejo racional da abelha jataí e técnicas de multiplicação de enxames e outro sobre técnicas para coleta e conservação do mel da abelha jataí.

Comprovação da meta: envio de relatório contendo a estratégia de divulgação utilizada, o material e locais em que os eventos foram divulgados; a lista de presenças no padrão SDECT com assinatura, dados de contato e número do bloco de produtor; fotografias dos eventos.

4. Desenvolver um banco de dados público, disponibilizado em um site, para acesso a informações referentes à localização das colmeias, produtores de mel com dados de contatos, importadores e demais informações para acompanhamento da produção do mel.

Comprovação da meta: envio de relatório contendo o link do banco de dados.

5. Criar um cosmético e um xarope a partir do mel extraído durante o projeto.

Comprovação da meta: enviar relatório técnico com as formulações desenvolvidas, aplicações e resultados obtidos.

* O público-alvo definido na META 3 pode ser acrescido de demais interessados (como acadêmicos, professores e comunidade em geral), entretanto deve ser observado que do total de participantes no mínimo a quantidade de pessoas indicada na meta deve ser composta pelo público-alvo definido nesta. Caso não seja atingido o público-alvo em uma edição, o evento deve ser repetido. Todas as metas podem ser realizadas com a participação da comunidade acadêmica.

 

Fortalecimento da cadeia apícola no Vale do Jaguari – RS

Convênio: DCIT 77/2015

Processo: 1934-16.00/15-7

Fiscal: Christian Caminha Almeida

Suplente: Fábio Fernandes

Modalidade: Edital DPCIT [01/2015]

COREDE: Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Jaguari

Nome do Polo: Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Jaguari

Gestor (a): Clóvis Fernando Bem Brum

E-mail: clovisbb@urisantiago.br

Telefone: (55) 3251-3151

Celular: (55) 9972-7493

APRESENTAÇÃO

Município: Santiago

Área de Abrangência: Agropecuária

Coordenador: Attus Pereira Moreira Júlio Cesar Wincher Soares (Of. DCIT 045/2017)

E-mail: attus@urisantiago.br juliowincher@gmail.com

Telefone: (55) 3251-3151, R. 296 (Lab. Solos)

Celular: (55) 99643-0147

SIGNATÁRIOS DO CONVÊNIO

Unidade Executora: Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

Responsável Legal: Luiz Mário Silveira Spinelli

Mantenedora: Fundação Regional Integrada

Responsável Legal: Bruno Ademar Mentges

Data de Assinatura: 23/12/2015

Data de Pagamento: 17/02/2016

Data de Vencimento: 17/01/2019

Última atualização: 29/05/2017 (substituição coordenador do projeto.)

I. OBJETO
Cadeia apícola da Região do Vale do Jaguari – RS.

II. OBJETIVO GERAL
Promover o fortalecimento da cadeia apícola da Região do Vale do Jaguari por meio da produção e distribuição de mudas selecionadas para o reflorestamento apícola e mediante o desenvolvimento de um banco de dados cadastrais georreferenciado com informações sobre a localização dos apiários/meliponários, características das propriedades e malha viária dos municípios.

III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Propor aos órgãos públicos envolvidos na cadeia produtiva do mel e demais entidades interessadas no desenvolvimento do setor primário um modelo de “Banco de Dados” para disponibilizar os resultados das análises dos dados cadastrais, na região de abrangência;
  • Executar o rastreio, com a tecnologia GPS/GLONASS, da malha viária municipal a partir da frente do prédio da Prefeitura Municipal do município até o ponto de identificação de cada apiário e/ou meliponário e elaborar o cadastro individual, conforme ficha cadastral que alimentará o banco de dados, nos 9 municípios relacionados;
  • Numerar em ordem crescente todos os AP (apiário) e todos os MP (meliponário), de acordo com a distância da sede do município e determinar sua localização na Carta Municipal, representando cada unidade através da simbologia proposta; e, montar o banco de dados;
  • Fazer um levantamento sobre as espécies vegetais melíferas e meliponíferas existentes no Sul do Brasil, identificando a época de floração e eleger de 6 até 10 espécies mais recomendadas para a produção de mudas que serão entregues aos produtores, com a devida orientação técnica para o plantio e manejo;
  • A partir da seleção das espécies mais adequadas, promover o reflorestamento apícola na região de abrangência do projeto;
  • Realizar a difusão tecnológica e a capacitação de produtores de mel na região do Vale do Jaguari.

IV. METAS
Cada meta deverá ser relacionada com o(s) equipamento(s) utilizado(s) para seu desenvolvimento em relatório técnico parcial, com envio de fotografias, inclusive.

1. Elaborar um banco de dados socioeconômicos e ambientais, georreferenciado, referente à cadeia produtiva do mel na região do Vale do Jaguari, abrangendo cada uma das propriedades produtoras de mel na região.

O banco de dados deverá contemplar, pelo menos, as seguintes informações:

1) localização geográfica dos apiários e meliponários da Região;

2) quantidade de mel produzida;

3) nº de colmeias;

4) demais produtos comercializados;

5) nº de trabalhadores (empregados e/ou familiares);

6) a malha viária municipal a partir da frente do prédio da Prefeitura até o ponto de identificação de cada apiário e/ou meliponário;

7) tamanho da propriedade;

8) espécies de abelhas utilizadas;

9) espécies de plantas utilizadas;

10) dificuldades enfrentadas;

11) infraestrutura disponível e usada na produção;

12) insumos e custos de produção;

13) custos de transporte.

Comprovação da meta: Relatório técnico contendo a metodologia utilizada para a obtenção dos dados e gráficos autoexplicativos sobre os resultados; mapas temáticos de todos dados obtidos, podendo ser utilizada como base nas cartas municipais e sua simbologia; envio da tabela de atributos de cada um dos mapas elaborados; link de acesso online e gratuito (com instruções de acesso na página).

2. Disponibilizar o banco de dados desenvolvido de forma online e também para órgãos públicos, produtores locais e entidades interessadas no desenvolvimento do setor na região de abrangência.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo número de acessos ao banco de dados online, recibos assinados por todas as prefeituras dos nove municípios da região atestando recebimento de cópia impressa do banco de dados.

3. Realizar um levantamento sobre as espécies vegetais melíferas existentes na região e comparar com as espécies já cadastradas na Região Sul do Brasil, objetivando identificar a época de floração e eleger de 6 até 10 espécies mais recomendadas para a reprodução no Vale do Jaguari.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo tabelas comparativas entre as espécies levantadas em cada apiário/meliponário dos municípios da região e a lista das espécies recomendadas pelos técnicos, bem como os tratos florestais exigidos. As tabelas deverão conter, no mínimo, informações como: espécie, nome científico e comum, época de floração, tempo mínimo até a primeira floração, solo e clima recomendados.

4. A partir das espécies selecionadas, produzir e distribuir 5.000 (cinco mil) mudas, para no mínimo 50 produtores de mel da região do Vale do Jaguari, sendo pelo menos 100 (cem) mudas para cada produtor.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo a discriminação das mudas distribuídas, incluindo a quantidade de cada espécie, declarações assinadas pelos produtores atestando o recebimento (descrevendo a quantidade e o tipo de planta recebidos), registro fotográfico dos estágios de produção das mudas e também das mudas efetivamente plantadas em algumas propriedades.

5. Ministrar um curso com o tema “Apicultura: manejo básico”, com duração de, no mínimo, 8 (oito) horas para pelo menos 20 produtores de mel.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo os programas dos cursos, material de divulgação, material didático utilizado (se houver), comprovação fotográfica e lista de presenças com assinatura no formulário padrão SDECT*.

6. Realizar um curso sobre “Coleta de enxames e manejo de colmeias”, com duração de, no mínimo, 8 (oito) horas, para pelo menos 20 produtores de mel.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo os programas dos cursos, material de divulgação, material didático utilizado (se houver), comprovação fotográfica e lista de presenças com assinatura no formulário padrão SDECT*.

7. Realizar um seminário de pelo menos 8 horas com a temática “Plantas melíferas da Região Sul do Brasil e influência do reflorestamento apícola na produção de mel”, para, no mínimo, 20 produtores de mel.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo os programas dos cursos, material de divulgação, material didático utilizado (se houver), comprovação fotográfica e lista de presenças com assinatura no formulário padrão SDECT*.

* O público-alvo definido nas metas 4, 5 e 6, pode ser acrescido de demais interessados (como acadêmicos, professores e comunidade em geral), entretanto deve ser observado que do total de participantes no mínimo a quantidade de pessoas indicada na meta deve ser composta pelo público-alvo definido na meta. Caso não seja atingido o público-alvo em uma edição, o evento deve ser repetido.

 

NOVOS PRODUTOS A PARTIR DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO VALE DO JAGUARI/RS

Convênio: SCIT /2014

Processo: 348-25.00/14-4

Fiscal:

Modalidade: Participação Popular e Cidadã [2013/2014]

x Edital [01/2014]

COREDE: VALE DO JAGUARI

Nome do Polo: POLO DE MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA VALE DO JAGUARI

Gestor (a): Clóvis Ben Brum

Email: clovisbb@urisantiago.br

Telefone: (55)3251 3151

Celular: (55)9972-7493

APRESENTAÇÃO

Município: Santiago

Área de Abrangência: Arquitetura

Coordenador: Prof. Msc. Rodrigo Barcelos Pinto

Email: rodrigo.pinto@urisantiago.br

Telefone: (55)3251-3151

Celular: (55)3251-3157

SIGNATÁRIOS DO CONVÊNIO:

Unidade Executora: Universidade Regional Integrada do alto Uruguai e das Missões – URI Câmpus Santiago

Responsável Legal: Diretor Francisco Assis Görski

Mantenedora: FURI – Fundação Regional Integrada

Responsável Legal: Bruno Ademar Mentges

Data de Assinatura: 99/99/9999

Data de Pagamento: 99/99/9999

Data de Vencimento: 99/99/9999

Última atualização: 01/01/2012 LUCIANO ANDREATTA

I. OBJETO
Desenvolvimento de novos produtos a partir da indústria da construção civil na Região do Vale do Jaguari.
II. OBJETIVO GERAL
Propor novos elementos construtivos a serem usados na construção civil a partir dos resíduos gerados por essa atividade no Vale do Jaguari, mitigando os impactos ambientais.
III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar e avaliar quantitativamente os tipos de resíduos sólidos gerados pelo setor industrial da construção civil e afim na região do Vale do Jaguari/RS, observando a atual destinação dos mesmos com os passivos ambientais gerados;
• Propor novos elementos construtivos a partir dos resíduos da construção civil e indústrias afins (olarias, marmorarias, gesseiros e areieiras) que possam ser usados especialmente em habitações de interesse social;
• Colaborar com a política de gestão dos resíduos sólidos e política de habitação de interesse social nas cidades do Vale do Jaguari/RS com geração de emprego e renda;
IV. METAS

1. Desenvolver pelo menos três protótipos de novos artefatos para a construção civil (tijolos, blocos de vedação e elementos para pavimentação) a partir da utilização dos resíduos gerados pela indústria da construção civil e afins na região do Vale do Jaguari/RS, a partir de consulta aos agentes envolvidos na Construção Civil (Arquitetos, Engenheiros, Biólogos, Geólogos, Técnicos e mestres de obras) Comprovação da meta: envio de relatório contendo boletim técnico com as características físico-químicas dos resíduos e especificações dos protótipos desenvolvidos, bem como atas das reuniões realizadas com os agentes envolvidos que trataram das definições dos protótipos a serem desenvolvidos.

2. Propor e testar uma nova formulação para a produção de tijolos feitos a partir de solocimento usando resíduos de gesso e pó de rocha proveniente de marmorarias, considerando as características físico-químicas dos mesmos.

Comprovação da meta: envio de relatório contendo boletim técnico com as características físico-químicas dos resíduos e especificações dos protótipos desenvolvidos com respectivos boletins técnicos.

3. Realizar palestra de conscientização e gestão ambiental para às empresas do setor da construção civil na região e para profissionais envolvidos no setor, envolvendo pelo menos 40 participantes.

Comprovação da meta: envio de relatório contendo o assunto abordado, material de divulgação, lista de presença e fotografias

4. Publicar os resultados da pesquisa por meio da submissão de artigo científico.

Comprovação da meta: envio de relatório contendo os artigos elaborados e documento de comprovação de submissão ou publicação

5. Realizar 02 seminários na área gestão de resíduos sólidos da construção civil visando à discussão e socialização de conhecimentos acerca do tema para os agentes envolvidos na construção civil (Arquitetos, Engenheiros, Biólogos, Geólogos, Técnicos e mestres de obras), acadêmicos (dos cursos de áreas afins visando futuros empreendedores), autoridades e comunidade em geral, envolvendo pelo menos 40 participantes em cada um dos seminários.

Comprovação da meta: envio de relatório contendo, o assunto abordado, material de divulgação, a lista de presença e fotografias do evento.

6. Realizar 01 workshop para empresários da construção civil, Arquitetos, Engenheiros, Biólogos, Geólogos, Técnicos e mestres de obras com apresentação dos resultados da pesquisa e dos protótipos dos novos produtos gerados e desenvolvidos a partir do projeto incluindo visita técnica as instalações do laboratório de construção civil com demonstração das etapas de produção e distribuição de cartilha técnica, envolvendo pelo menos 40 participantes.

Comprovação da meta: envio de relatório contendo o assunto abordado, material de divulgação, a lista de presença, cópia da cartilha técnica e fotografias do evento.

 

 

TOTAL GERAL DO PROJETO (a + b) R$ 1.244.779,39

VII. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

O desembolso dos recursos da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico – SCIT será realizada em uma única parcela.

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS ANTIMICROBIANOS A PARTIR DE PLANTAS MEDICINAIS NATIVAS

Convênio: SCIT 73/2013

Processo: 356-2500/13-2

Modalidade:

Edital [01/2013 ]

Nome do Polo: Polo de Modernização Tecnológica no Vale do Jaguari

Gestor (a): Clovis Ben Brum

COREDE: Vale do Jaguari

APRESENTAÇÃO

Área de Abrangência: Saúde

Coordenadora: Lenise de Lima Silva

E-mail: ls.lenise@gmail.com

Telefone: (55) 3251-3151 ramal 254

Celular: (55) 9613-7445

SIGNATÁRIOS DO CONVÊNIO:

Unidade Executora: Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Campus Santiago

Responsável Legal: Luiz Mario Silveira Spinelli

Mantenedora: Fundação Universidade Regional Integrada – FURI

Responsável Legal: Bruno Ademar Mentges

Data de Assinatura: 19/12/2013

Data de Pagamento: 30/12/2013

Data de Vencimento: 18/12/2015

Última atualização: 05/08/2015  FÁBIO FERNANDES

I. OBJETO
Desenvolvimento de novos fitoderivados a partir de extratos e/ou frações de plantas medicinais, nativas da região com potencial ação antimicrobiana.
II. OBJETIVO GERAL
Explorar o uso farmacológico de plantas medicinais nativas da região Centro-Oeste do Estado através da implementação de ações voltadas ao seu melhor aproveitamento na elaboração de fitoderivados com ação antimicrobiana.
III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Preparar extratos e/ou frações de plantas medicinais;
  • Determinar a atividade antimicrobiana in vitro dos extratos e/ou frações de plantas medicinais;
  • Determinar possíveis marcadores para os extratos e/ou frações que se mostrarem mais efetivos em relação a atividade antimicrobiana;
  • Quantificar por cromatografia líquida de alta eficiência os possíveis marcadores fitoterápicos para os extratos e/ou frações que se mostrarem mais efetivos em relação a atividade antimicrobiana;
  • Determinar a atividade antimicrobiana in vitro dos extratos e/ou frações que se mostrarem mais efetivos em associação a produtores comerciais;
  • Determinar a atividade antimicrobiana in vitro dos extratos e/ou frações que se mostrarem mais efetivos na sua nanoestruturada, após a caracterização física-química das nanopartículas;
  • Capacitar produtores e profissionais sobre melhores métodos de produção e controle de qualidade de fitoterápicos, bem como em relação a metodologias de avaliação de atividade antimicrobiana.

IV. METAS

Cada meta deverá ser relacionada com o(s) equipamento(s) utilizado(s) para seu desenvolvimento em relatório técnico parcial, com envio de fotografias, inclusive.

1. Realizar a preparação de extratos e/ou frações de no mínimo 3 espécies de plantas medicinais nativas da região.

Comprovação da meta: Relatório técnico contendo os resultados obtidos, acompanhado de fotos dos processos de extração/ fracionamento realizados.

2. Determinar a atividade antimicrobiana in vitro dos extratos e/ou frações de no mínimo 3 espécies de plantas medicinais nativas da região. Comprovação da meta: Relatório técnico contendo os resultados obtidos, acompanhado de fotos dos experimentos realizados.

3. Determinar marcadores para os extratos e/ou frações que se mostrem mais efetivos em relação a atividade antimicrobiana.

Comprovação da meta: Relatório técnico das atividades realizadas, acompanhado dos resultados obtidos e de fotos dos experimentos.

4. Quantificar por cromatografia líquida de alta eficiência dos marcadores fitoquímicos para os extratos e/ou frações que se mostrem mais efetivos em relação a atividade antimicrobiana.

Comprovação da meta: Relatório técnico dos resultados obtidos e cópia dos cromatogramas dos processos.

5. Determinar a atividade antimicrobiana in vitro dos extratos e/ou frações que se mostrem mais efetivos em associação a produtos comerciais.

Comprovação da meta: Relatório técnico contendo os resultados obtidos quanto a eficiência antimicrobiana dos extratos e/ou frações utilizadas, acompanhado de fotos.

6. Preparar e determinar a atividade antimicrobiana in vitro dos extratos e/ou frações que se mostrem mais efetivos na sua forma estruturada, após a caracterização físicoquímica das nanopartículas.

Comprovação da meta: Relatório técnico contendo os resultados obtidos, acompanhado de fotos dos experimentos realizados.

7. Desenvolver no mínimo uma formulação antimicrobiana que se mostre efetiva em substituição a produtos encontrados no mercado e submeter à validação da ANVISA.

Comprovação da meta: Relatório técnico contendo os resultados obtidos e a formulação desenvolvida.
Meta nº 07 excluída em razão da inviabilidade de realização de testes in vivo (não foram previstos no projeto), conforme OF. DPCIT nº xxx/2015, em 05/08/2015.

8. Elaborar boletim técnico com os resultados obtidos no projeto e disponibilizar para as empresas e demais interessados.

Comprovação da meta: Envio de relatório contendo um exemplar do boletim técnico elaborado, o link para acessá-lo e a lista das empresas e produtores que receberam notificação sobre o material. O exemplar digitalizado deve ficar disponível para download no site da universidade durante no mínimo 12 meses.

9. Realizar no mínimo uma (01) palestra sobre o uso de plantas medicinais como agentes antimicrobianos, para no mínimo 50 profissionais da área e agricultores, com duração mínima de 4 horas, cada evento.

Comprovação da meta: Relatório técnico contendo os materiais de divulgação, locais onde foram divulgados, o programa da palestra, material disponibilizado (se for o caso), fotos dos eventos e a lista de presenças (conforme formulário padrão da SCIT).

10. Realizar no mínimo um (01) curso sobre métodos de produção e controle de qualidade de fitoterápicos, abordando as metodologias de avaliação dos resultados quanto ao efeito antimicrobiano. Cada curso deverá compreender no mínimo 30 profissionais da área e agricultores, possuindo carga horária de pelo menos 15 horas.

Comprovação da meta: Relatório técnico contendo os materiais de divulgação, locais onde foram divulgados, o programa do curso, material disponibilizado (se for o caso), fotos dos eventos e a lista de presenças (conforme formulário padrão da SCIT).

Otimização da matéria-prima com vistas ao reaproveitamento dos resíduos descartados pela indústria moveleira de Santiago – RS

Convênio: SCIT 15/2012

Processo: 446-25.00/12-0

Modalidade: Participação Popular e Cidadã [ ] X Edital [01/2012]

Nome do Polo: Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Jaguari

Gestor (a): Clóvis Fernando Ben Brum COREDE: Vale do Jaguari

APRESENTAÇÃO

Área de Abrangência: Arquitetura e Moveleira

Coordenador: Nelci Fatima Denti Brum

Email: nelcy@urisantiago.br
Telefone: (55) 3251-3251

Celular: (55) 99612974

SIGNATÁRIOS DO CONVÊNIO:

Unidade Executora: Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

Responsável Legal: Luiz Mario Silveira Spinelli

Mantenedora: Fundação Regional Integrada

Responsável Legal: Bruno Ademar Mentges

SIGNATÁRIOS DO 2º ADITIVO:

Unidade Executora: Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

Responsável Legal: Luiz Mario Silveira Spinelli

Mantenedora: Fundação Regional Integrada

Responsável Legal: Bruno Ademar Mentges

Data de Assinatura: 27/12/2012

Data de Pagamento: 26/03/2013

Data de Vencimento: 26/08/2016 (TO 2 meses + TA 12 meses + TA 6 meses)

Última atualização: 20/01/2015 Carla Andrade

I. OBJETO
Aproveitamento de resíduos no setor moveleiro.
II. OBJETIVO GERAL
Desenvolver tecnologicamente a produção de painéis divisórios para habitações de caráter social e produtos artesanais a partir da utilização da matéria-prima oriunda da fabricação de móveis sob medida, visando à redução e o reaproveitamento dos resíduos.
III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Propor formas de melhorar o aproveitamento das Chapas Melamínicas, BP, MDF, etc.
  •  Manter a produção do móvel sob medida com padrão dimensional que atenda o consumidor sem gerar resíduos desnecessários;
  • Transformar os resíduos descartados em possibilidade de produção artesanal de larga escala;
  • Gerar novos empregos a partir do reaproveitamento dos resíduos descartados;
  • Ampliar os lucros da indústria moveleira através da redução do desperdício de matéria-prima;
  • Agregar valor ao produto principal (móveis sob medida);
  • Ampliar o mercado de abrangência do produto quanto à padronização e produção dos subprodutos;
  • Transformar os resíduos através de trituração, moagem e prensagem em painéis divisórios para uso em habitações de interesse social.

IV. METAS

1. Desenvolver um método para produzir painéis a serem utilizados em divisórias de habitação, a partir da utilização de resíduos da indústria moveleira.

Comprovação da meta: enviar relatório contendo a descrição do processo de produção dos painéis a serem utilizados em divisórias para habitação.

2. Apresentar a relação dos fabricantes artesanais e a quantidade dos resíduos aproveitados por eles referente aos móveis sob medida, provenientes da indústria moveleira de Santiago.

Comprovação da meta: enviar relatório contendo o nome das empresas, localidade, quantidade de resíduos aproveitados e o tipo de produtos artesanais desenvolvidos.

3. Elaborar um material informativo (cartilha) para o setor moveleiro, contendo o método utilizado na produção de móveis sob medida, com o intuito de reduzir a produção de resíduos.

Comprovação da meta: publicar material no site oficial da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, por um período, de no mínimo (1) um ano.

4. Promover um curso de sensibilização para o setor moveleiro, com duração de 20 horas, no mínimo, para 20 empresários no município de Santiago/RS.

Comprovação da meta: enviar relatório contendo o material de divulgação do curso, a programação, apostilas, a lista de presença assinada pelos participantes (no formulário-padrão SCIT) e fotografias do curso.

5. Realizar, no mínimo (1) um treinamento, com duração de 50 horas, para turmas com 40 profissionais atuantes do setor sobre gestão e processos produtivos.

Comprovação da meta: enviar relatório contendo o material de divulgação do treinamento, a programação, apostilas, a lista de presença assinada pelos participantes (no formulário-padrão SCIT) e fotografias do treinamento.

6. Realizar 1 (um) workshop para, pelo menos, 50 pessoas (cinquenta) participantes – dentre os quais serão profissionais atuantes, comunidade, autoridades da região e acadêmicos – apresentando os resultados do projeto com os novos produtos gerados a partir dos equipamentos, com duração mínima de 4 horas. (Texto da meta ajustado conf. OF GAB SCIT 387/2014 de 29/04/2014)

Comprovação da meta: enviar relatório contendo o material de divulgação do workshop, a programação do evento, a metodologia do evento, a lista de presença assinada pelos participantes (no formulário-padrão SCIT) e fotografias do workshop.

7. Realizar 1 (um) curso de 20h (vinte horas), para pelo menos 20 (vinte) profissionais da indústria moveleira e demais interessados, referente a segurança do trabalho e qualificação profissional quanto a utilização dos equipamentos adquiridos pelo projeto. (Meta incluída conf. OF GAB SCIT 387/2014 de 29/04/2014)

Comprovação da meta: enviar relatório contendo o material de divulgação do workshop, a programação do evento, a metodologia do evento, a lista de presença assinada pelos participantes (no formulário-padrão SCIT) e fotografias do curso.

 

Total contrapartida Universidade (b1+b2+ b3) R$ 122.923,60

TOTAL GERAL DO PROJETO (a+b) R$ 497.523,60

VII. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

O desembolso dos recursos da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico – SCIT será realizada em uma única parcela.

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO PILOTO DE UM CADASTRO TERRITORIAL MULTIFINALITÁRIO RURAL GEORREFERENCIADO

Convênio: SCIT 23/2012 FPE: 3833/2012

Processo: 456-25.00/12-2

Modalidade: Participação Popular Cidadã [2011/2012]

Edital [01/2012 ]

Nome do Polo: POLO DE MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA DO VALE DO JAGUARI

Gestor (a): Clóvis Fernando Ben Brum Celular: (55) 3251-3157
COREDE: Vale do Jaguari

APRESENTAÇÃO

Área de Abrangência: Engenharia Agrícola

Coordenador: Attus Pereira Moreira

Email: attus@urisantiago.br

Telefone: (55) 3251-3251

Celular: (55) 9971- 4499

SIGNATÁRIOS DO CONVÊNIO:

Unidade Executora: Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

Responsável Legal: Luiz Mario Silveira Spinelli

Mantenedora: Fundação Regional Integrada

Responsável Legal: Bruno Ademar Mentges

Data de Assinatura: 27/12/2012

Data de Pagamento: 26/03/2013

Data de Vencimento: 26/02/2017 3º T. Aditivo (TO 2 meses + TA 12 meses +TA 06 meses + TA 06 meses)

Última atualização: 30/06/2016 Carla Andrade

I. OBJETO
Desenvolvimento e Aplicação Piloto de um Cadastro Territorial Multifinalitário Rural Georreferenciado
II. OBJETIVO GERAL
Desenvolver e aplicar em área piloto de aproximadamente 1.500 ha localizada no Vale do Jaguari um Cadastro Técnico Multifinalitário Rural Georreferenciado (CTMRG).
III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Geração de dados que fundamente a proposição para a elaboração de uma lei específica;  Criação de uma base cadastral centralizada de imóveis rurais;  Gerenciamento eficiente e eficaz, padronização dos métodos de levantamento;  Disponibilização e compartilhamento com todos os cadastros temáticos e com a sociedade/usuários (INCRA, IBGE, Receita Federal, Prefeituras Municipais, Sindicatos Rurais e Órgãos de Planejamento em todos os níveis administrativos).  Executar o levantamento da poligonal principal e das características (cadastro CTMRG) de cada propriedade;  Elaborar o laudo de cobertura vegetal e dos “grids” de localização das amostragens de solo.

IV. METAS

1. Realizar o levantamento da poligonal principal e das características (cadastro CTMRG) de no mínimo 10 propriedades existentes na área piloto de aproximadamente 1.500 ha.

Comprovação da meta: Relatório técnico detalhado contendo os levantamentos realizados.

2. Elaborar o laudo de cobertura vegetal e os “grids” para a identificação e ensaios dos solos, nas áreas agricultáveis de no mínimo 10 propriedades levantadas.

Comprovação da meta: Relatório técnico detalhado contendo os laudos realizados.

3. Analisar a documentação e organizar os arquivos de dados, envolvendo as matrículas das 10 glebas levantadas.

Comprovação da meta: Relatório técnico detalhado contendo as matrículas realizadas.

4. Processar e compilar os dados de campo, para a execução de no mínimo 50 mapas georreferenciados, tendo em vista a Certificação junto ao INCRA e elaboração dos mapas para as práticas de AGRICULTURA DE PRECISÃO.

Comprovação da meta: Relatório técnico detalhado contendo os mapas georreferenciados gerados.

5. Realizar no mínimo 10 ensaios geotécnicos sobre fertilidade da terra para formulação de propostas de correção dos solos, através da programação de taxas de aplicação de fertilizantes em taxas variáveis.

Comprovação da meta: Relatório técnico detalhado contendo os ensaios geotécnicos e os laudos gerados.

6. Realizar no mínimo 4 cursos: “Curso de Atualização e Treinamento em Cadastro Técnico Multifinalitário Georreferenciado”, com carga horária total de 60 horas cada curso, para turmas de 30 técnicos ou profissionais da área, pertencentes às prefeituras dos 9 municípios circunscritos ao Corede Vale do Jaguari, ou pessoas indicadas por elas.

Comprovação da meta: Relatório contendo o material técnico da capacitação, programa do curso, divulgação do curso, lista de presenças com carga horária (em formulário-padrão DCIT) e fotografias do evento.

7. Confeccionar um mapa de fertilidade para, pelo menos, 3 (três) propriedades rurais, correlacionando os aspectos identificados no solo com a cultura a ser implantada em cada local. Sugerir melhorias que resultem em melhor custo/benefício e aumento de renda aos produtores das propriedades selecionadas. Meta incluída conforme Of. GAB. SCIT 424/2013 (fls.207/208)

Comprovação da meta: envio de relatório contendo os mapas confeccionados, as melhorias sugeridas e a forma de implantação nas propriedades.

8. Realizar a demarcação e mapeamento do perímetro (urbano e rural) do município de Santiago.

Comprovação da meta: Apresentação do mapa final do perímetro do município de Santiago-RS, em formato dwg (CAD), contendo dados georrefernciados, o levantamento cadastral fornecido pela prefeitura municipal. O Mapa deverá ser acompanhado pela tabela de taributos, por fotos de cada vértice devidamente identificado, e documento oficial de recebimento assinado pelo Sr. Prefeito de Santiago-RS ou representante legal.

9. Realizar o cadastramento ambiental rural (CAR) georreferenciado de, pelo menos, 04 propriedades rurais de área total até 4 (quatro módulos rurais) cada uma, localizadas no entorno da Universidade. Cada cadastramento deve conter, pelo menos, as seguintes infirmações: Localização (coordenadas geográficas), área total, tipo de terreno, MDT (modelo digital de terreno) OBS.: Um módulo rural é igual a 35 hectares.

Comprovação da meta: Elaborar relatório técnico contendo a metodologia de campo, as informações obtidas para cada uma das 04 (quatro) propriedades cadastradas, mapas contendo as informações obtidas sobre cada uma das propriedades (perímetro, área total, localização geográfica, atividade principal da propriedade. Deve ser apresentado um mapa das propriedades abordadas, em formato dwg, juntamente com a tabela de atributos.

V. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

VI. CRONOGRAMA AJUSTADO – 1º Termo Aditivo – 12 meses

Cronograma – 2º Termo Aditivo – 06 Meses

Cronograma – 3º Termo Aditivo – 06 Meses

VI. PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS

a) APOIO DA SECRETARIA – SCIT

a1) Equipamentos e Outros Materiais Permanentes

b) CONTRAPARTIDA DA UNIVERSIDADE

b1) Pessoal

b3) Serviço de Terceiros

 

Total Contrapartida da Universidade (b1 + b2 + b3) R$ 188.789,72

TOTAL GERAL DO PROJETO (a+b) R$ 623.149,72
VII. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

O desembolso dos recursos da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico – SCIT será realizada em uma única parcela.

Implantação de Estufas Hidropônicas Demonstrativas para o Cultivo de Hortaliças e Fitoterápicos

Convênio: 62/2011
Processo:499-25.00/11-0

MODALIDADE: [ X ] Consulta Popular / Ano [2010/2011]
NOME DO POLO: Polo de Inovação Tecnológica do Vale do Jaguari

GESTOR (a): Clóvis Fernando Bem Brum

APRESENTAÇÃO:

Área de Abrangência: Agropecuária Industrial
Coordenador: Vânius Ventorini Veiga
Email/Telefone: vvveiga@gmail.com / (55) 3251 3157
COREDE: Vale do Jaguari
Unidade Executora: Universidade Regional Integrada – Santiago
Mantenedora: Fundação Regional Integrada – FURI

Signatários do Convênio:
Instituição: URI Alto Uruguai e das Missões
Responsável: Bruno Ademar Mentges

Assinatura: 26/12/2011
Pagamento: 27/03/2012
Vencimento: 25/02/2015
Atualização: 12/05/2014 (Fábio Fernandes)

I OBJETO: Desenvolvimento de Estufa Hidropônica.

OBJETIVO GERAL: Construir, cultivar e manter seis estufas hidropônicas demonstrativas em seis municípios integrantes do Conselho Regional de Desenvolvimento – COREDE Vale do Jaguari.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

– Definir a localização das Unidades Demonstrativas (UDs); – Instalar as UDs; – Cultivar e manter as UDs; – Atender e prestar informações técnicas aos visitantes as UDs; – Realizar eventos para a difusão tecnológica dos resultados alcançados; – Cultivar plantas medicinais; – Realizar processamento de tomate (Tomate seco).

METAS:

1 – Desenvolver cultivos para as plantas selecionadas. Prestação de contas técnicas: Deverá ser enviado um relatório apresentando as formas de cultivo das plantas (alface; agrião; rúcula; couve; repolho; morango; beterraba; cenoura; pimentão, entre outras. Enviar fotografias registradas durante o plantio.

2 – Desenvolvimento de fitoterapia e aromaterapia por meio da extração e de princípios ativos e óleos essenciais das plantas cultivadas conforme Meta 1. Prestação de contas técnicas: Enviar relatório contendo a descrição detalhada do processo desenvolvido.

3 – Beneficiamento do tomate cultivado no plantio e transformação em “Tomate Seco”, resultando em agregar valor e rentabilidade na comercialização. Prestação de contas técnicas: Enviar relatório contendo a descrição detalhada do processo desenvolvido.

4 – Realização de 2 (dois) cursos de capacitação para a produção hidropônica de hortifrutigranjeiro. Para a prestação de contas técnicas: Enviar material de apresentação e a lista de presença assinada pelos participantes de cada evento. O total dos eventos deverá ter uma duração de no mínimo 40 (quarenta) horas direcionado a um público de 60 pessoas interessadas.

5 – Realização de seis palestras sobre estratégias para a comercialização de hortifrutigranjeiros. Para a prestação de contas técnicas: Enviar material de apresentação e a lista de presença assinada pelos participantes de cada evento. O total dos eventos deverá ter uma duração de no mínimo 12 (doze) horas direcionado a um público de 25 pessoas interessadas.

V. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: 24 meses

VI. TERMO ADITIVO: 12 meses

VII. PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS

a) SCIT

a1) Equipamentos e Outros Materiais Permanentes

a2) Outras obras complementares

Total – SCIT (b1 + b2) R$ 164.128,01

 

b) CONTRAPARTIDA DA UNIVERSIDADE

b1) Pessoal

b1.1) Técnico Científico

b1.2) Administrativo

Total contrapartida da Universidade R$ 110.022,70

 

c) CONTRAPARTIDA DOS PARTÍCIPES (MUNICÍPIOS)

c1) Técnico Científico

c2) Material de Consumo

c3) Serviços de Terceiros

Total contrapartida dos Partícipes R$ 405.380,08 (c1+c2+c3)

 

Total Geral do Projeto (a + b +c) R$ 679.530,79

VIII. Cronograma de desembolso

O desembolso dos recursos da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico – SCIT será realizada em uma única parcela.

Implantação da Rede Cadastral Municipal em São Vicente do Sul – RS

Convênio: SCIT XX/XXXX
Processo: 164-2500/12-4
Modalidade:
x Participação Popular Cidadã [2011/2012]
Edital [ ]
Nome do Polo: POLO DE MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA DO VALE DO JAGUARI
Gestor (a): Clóvis Fernando Ben Brum
COREDE: Vale do Jaguari
APRESENTAÇÃO
Área de Abrangência: Engenharia Florestal
Coordenador: Attus Pereira Moreira
Email: attus@urisantiago.br
Telefone: (55) 3251.3151 Celular: ( ) xxxx.xxxx
SIGNATÁRIOS DO CONVÊNIO:
Unidade Executora: Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
URI Campus Santiago.
Responsável Legal: Luiz Mario Spinelli
Mantenedora: Fundação Regional Integrada – FURI
Responsável Legal: Bruno Ademar Mentges
Data de Assinatura: 99/99/9999 Data de Pagamento: 99/99/9999
Data de Vencimento: 99/99/9999 Última atualização: 23/08/2013 ASR
I. OBJETO
Marco Geodésico.
II. OBJETIVO GERAL
Construir, rastrear e fornecer as coordenadas geodésicas ajustadas de uma Rede
Cadastral Municipal, no município da São Vicente do Sul, RS.
III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Construir um marco geodésico de 2ª ordem, conforme modelo homologado pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), conforme normas da CGED
(Coordenação de Geodésia) da DGC ( Diretoria de Geociências) do referido órgão, no
perímetro urbano do município de São Vicente do Sul, RS;
• Construir os 02 marcos de azimute para amarração geodésica do marco principal,
conforme padrão do IBGE;
• Construir 20 marcos georreferenciados de canto de quarteirão, para implantação da
Rede Municipal de Pontos GPS, no município;
• Rastrear o marco geodésico de 2ªa ordem, os 02 marcos de azimute e os 20 marcos
de canto de quarteirão, conforme especificações normativas do IBGE;
• Organizar e encaminhar ao IBGE a documentação necessária à homologaçãodo
Marco Geodésico de 2ª Ordem, em nome da Prefeitura Municipal de São Vicente do
Sul, RS;
• Apresentar proposta ao poder público municipal, Executivo e Legislativo, do modelo de
instrumento legal para oficialização da Rede de Referência Cadastral Municipal e
Instituição da Base Cartográfica Municipal Urbana, de acordo com a NBR 14.166 e
Normas do IBGE.(Base para o Cadastro Urbano), e;
• Nivelar todos os marcos em relação ao RN (Referência de Nível) mais próximo, por
nivelamento geométrico composto, conforme NBR 13.133.
IV. METAS
1. Construir, rastrear e nivelar os Marcos da Rede Geodésica.
Comprovação da meta: enviar um relatório de ocupação e registros fotográficos.
2. Elaborar as coordenadas geográficas e geodésicas no Sistema Referencial Brasileiro
(SIRGAS/2000).
Comprovação da meta: enviar um relatório contendo a descrição das coordenadas
geográficas e geodésicas e homologação do IBGE.
3. Realizar 1 (um) curso, com duração de 4 horas, no mínimo, para 20 participantes,
tendo como público alvo a universidade, equipe técnica da Prefeitura Municipal e
demais profissionais da área, com a finalidade de preparação para a implantação da
Rede Geodésica Municipal.
Comprovação da meta: enviar um relatório contendo o material de divulgação do
curso, a programação do curso, a metodologia, a lista de presença assinada pelos
participantes (no formulário-padrão SCIT) do curso e registros fotográficos do curso.
4. Realizar 1 (um) curso, com duração de 4 horas, no mínimo, para 20 participantes,
tendo como público alvo a universidade, equipe técnica da Prefeitura Municipal e
demais profissionais da área, com a finalidade de disseminação da Tecnologia GPS e
Cadastro Técnico Multifinalitário Municipal.
Comprovação da meta: enviar um relatório contendo o material de divulgação do
curso, a programação do curso, a metodologia, a lista de presença assinada pelos
participantes (no formulário-padrão SCIT) do curso e registros fotográficos do curso.
5. Realizar 1 (um) curso, com duração de 20 horas, no mínimo, para 20 participantes,
tendo como público alvo a universidade, equipe técnica da Prefeitura Municipal e
demais profissionais da área, com a finalidade de testes e aplicações de campo.
Comprovação da meta: enviar um relatório contendo o material de divulgação do
curso, a programação do curso, a metodologia, a lista de presença assinada pelos
participantes (no formulário-padrão SCIT) do curso e registros fotográficos do curso.
V. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

tabela

VI. PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS
a) APOIO DA SECRETARIA – SCIT
a1) Equipamentos e Outros Materiais Permanentes

tabela02

b) CONTRAPARTIDA DA UNIVERSIDADE
b1) Pessoal

b2) Materiais de Consumo

TOTAL GERAL DO PROJETO (a+b) R$ 100.002,08
VIII. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

O desembolso dos recursos da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento
Tecnológico – SCIT será realizada em uma única parcela.

Entrega de resultado de projeto ocorreu neste mês, destacando cada vez mais a URI como instituição comunitária, inserida na comunidade.

foto prefeito
Diretor geral, Francisco Assis Gorski, prefeito Tiago Gorski Lacerda, Gestor do Polo Tecnológico, professor Clovis Fernando Bem Brum e Secretario de Obras, Haroldo Rios Pouey.

A URI Santiago desenvolveu o projeto Desenvolvimento e Aplicação Piloto de um Cadastro Territorial Multifinalitário Rural Georreferenciado, através do Polo de Modernização Tecnológico (PMTVJ), em convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do RS (SDECT).

Coordenado pelo professor Attus Pereira Moreira, o mesmo trouxe um valor de mais de R$ 623 mil em equipamentos para o laboratório de Topografia e Geodésia, ocupado pelos cursos de Agronomia e Arquitetura e Urbanismo, tendo uma contrapartida da universidade no valor de R$ 188 mil.

No dia sete de março, o diretor geral da URI – Santiago, professor Francisco Assis Gorski, junto do Gestor do Polo, o geólogo Clovis Fernando Ben Brum, professor da universidade, realizaram a entrega oficial do mapa final do perímetro do município de Santiago, em formato dwg (CAD), contendo dados georreferenciados do levantamento cadastral fornecido pela prefeitura, além do mapa com a tabela de atributos, a ficha de ocupação e descrição de cada ponto com as fotos de cada vértice devidamente materializado e identificado.

Segundo o professor Clovis, o projeto, com o objetivo geral de desenvolver e aplicar em uma área piloto de aproximadamente 1.500 ha localizada no Vale do Jaguari um Cadastro Técnico Multifinalitário Rural Georreferenciado (CTMRG), tinha dentre outras, a meta de realizar a demarcação e o mapeamento do perímetro urbano do município de Santiago, colocando nos vértices marcos de concreto com as coordenadas precisas de cada um.