METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS PELA ANÁLISE DO MEL DE ABELHAS SEM FERRÃO – JATAÍ

Convênio: DCIT /2016

Processo: 175-16.00/16-2

Fiscal: Juliana Hudson

Suplente: Fábio Fernandes (Port. 058/2016 – DOE 10/11/16-94)

Modalidade: Edital DCIT [01/2016]

COREDE: Vale do Jaguari

Nome do Polo: Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Jaguari

Gestor (a): Clóvis Ben Brum

E-mail: clovisbb@urisantiago.br

Telefone: (55) 3251-3151

Celular: (55) 9972-7493

APRESENTAÇÃO

Município: Santiago Área de Abrangência: Agropecuária e Agroindústria

Coordenador: Attus Pereira Moreira

E-mail: attus@urisantiago.br

Telefone: (55) xxxx.xxxx

Celular: (55) 9971-4499

SIGNATÁRIOS DO CONVÊNIO

Unidade Executora: Universidade Regional Integrada – URI (Campus Santiago)

Responsável Legal: Luiz Mario Silveira Spinelli

Mantenedora: Fundação Universidade Regional Integrada – FURI

Responsável Legal: Bruno Ademar Mentges

Data de Assinatura: 99/99/9999

Data de Pagamento: 99/99/9999

Data de Vencimento: 99/99/9999

Última atualização: 16/11/2016

I. DESCRIÇÃO DA REALIDADE – PROBLEMA

A situação referente à poluição ambiental decorrente da contaminação da rede de drenagem urbana, no município de Santiago RS, pode ser estendida para todo o Vale do Jaguari. Se analisarmos a água identificaremos esta poluição, no entanto é preciso saber se os elementos poluentes são transmitidos diretamente, por algum vetor, para os alimentos ingeridos, in natura, pela população. Um alimento ingerido nestas condições, tanto pela população urbana quanto rural é o mel. Como a apis melífera não pode ser criada na zona urbana devido à presença do ferrão e da transmissão da apina, seu veneno, através da picada, em pessoas e animais domésticos, optamos para a execução deste trabalho pela abelha indígena ou abelha nativa sem ferrão, a jataí (Tetragonisca angustula). A presença de elementos poluentes indicará que o mel será inadequado para o consumo humano, no entanto se os poluentes não estiverem presentes nas amostras analisadas o mel será destinado ao consumo humano e à produção de produtos como cosméticos e xaropes.

II. OBJETO

Desenvolvimento de metodologia para avaliação de condições ambientais pela ação dos meliponíneos – jataí (Tetragonisca angustula).

III. OBJETIVO GERAL

Desenvolver uma metodologia para avaliação e monitoramento das condições ambientais na área urbana e rural, no município de Santiago, através da análise físico-química do mel de abelhas nativas sem ferrão, conhecidas por jataí (Tetragonisca angustula); e, ao mesmo tempo, incrementar a polinização de grandes culturas pela Meliponicultura Migratória, aproveitado este mel para desenvolver projetos na área de cosméticos e xaropes.

IV. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Produzir caixas para colmeias racionais da abelha jataí, produzir rainhas e multiplicar enxames;
  • Realizar a análise polínica para a caracterização florístico-polínica da região;
  • Montar um banco de dados com as informações referentes à produção de mel coletadas;
  • Proceder à análise físico-química amostral do mel;
  • Desenvolver pelo menos um cosmético e um xarope à base do mel colhido, próprio para o consumo humano;
  • Testar e divulgar diferentes modos de extrair o mel produzido e propor a conservação adequada.

V. METAS
Cada meta deverá ser relacionada com o(s) equipamento(s) utilizado(s) para seu desenvolvimento em relatório técnico parcial, com envio de fotografias, inclusive.

1. Realizar a multiplicação de enxames e a produção de rainhas de abelhas jataí, aumentando a produção de mel.

Comprovação da meta: envio de relatório contendo uma tabela comparativa da quantidade inicial e final de produção de rainhas, de enxames e de mel, conforme a evolução do projeto.

2. Desenvolver uma metodologia para avaliação e monitoramento das condições ambientais na área urbana e rural a partir da análise do mel produzido em pelo menos 10 (dez) propriedades, identificando os seguintes parâmetros: atividade antibacteriana; umidade; acidez livre; cor; açúcares diluídos; pH; número absoluto de grãos de pólen por gramas de mel; tipos polínicos; herbicidas; fungicidas; cálcio; potássio; magnésio; zinco e cobre.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo uma tabela com os resultados obtidos e uma comparação entre as análises realizadas no mel e os poluentes ambientais presentes nas águas dos córregos do entorno das colmeias, identificando se o alimento é próprio para consumo. Descrever a metodologia desenvolvida a partir das análises.

3. Realizar pelo menos 2 (dois) cursos de 8h (oito horas) cada para produtores de mel*. Um curso sobre o manejo racional da abelha jataí e técnicas de multiplicação de enxames e outro sobre técnicas para coleta e conservação do mel da abelha jataí.

Comprovação da meta: envio de relatório contendo a estratégia de divulgação utilizada, o material e locais em que os eventos foram divulgados; a lista de presenças no padrão SDECT com assinatura, dados de contato e número do bloco de produtor; fotografias dos eventos.

4. Desenvolver um banco de dados público, disponibilizado em um site, para acesso a informações referentes à localização das colmeias, produtores de mel com dados de contatos, importadores e demais informações para acompanhamento da produção do mel.

Comprovação da meta: envio de relatório contendo o link do banco de dados.

5. Criar um cosmético e um xarope a partir do mel extraído durante o projeto.

Comprovação da meta: enviar relatório técnico com as formulações desenvolvidas, aplicações e resultados obtidos.

* O público-alvo definido na META 3 pode ser acrescido de demais interessados (como acadêmicos, professores e comunidade em geral), entretanto deve ser observado que do total de participantes no mínimo a quantidade de pessoas indicada na meta deve ser composta pelo público-alvo definido nesta. Caso não seja atingido o público-alvo em uma edição, o evento deve ser repetido. Todas as metas podem ser realizadas com a participação da comunidade acadêmica.

 

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