Fortalecimento da cadeia apícola no Vale do Jaguari – RS

Convênio: DCIT 77/2015

Processo: 1934-16.00/15-7

Fiscal: Christian Caminha Almeida

Suplente: Fábio Fernandes

Modalidade: Edital DPCIT [01/2015]

COREDE: Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Jaguari

Nome do Polo: Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Jaguari

Gestor (a): Clóvis Fernando Bem Brum

E-mail: clovisbb@urisantiago.br

Telefone: (55) 3251-3151

Celular: (55) 9972-7493

APRESENTAÇÃO

Município: Santiago

Área de Abrangência: Agropecuária

Coordenador: Attus Pereira Moreira Júlio Cesar Wincher Soares (Of. DCIT 045/2017)

E-mail: attus@urisantiago.br juliowincher@gmail.com

Telefone: (55) 3251-3151, R. 296 (Lab. Solos)

Celular: (55) 99643-0147

SIGNATÁRIOS DO CONVÊNIO

Unidade Executora: Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

Responsável Legal: Luiz Mário Silveira Spinelli

Mantenedora: Fundação Regional Integrada

Responsável Legal: Bruno Ademar Mentges

Data de Assinatura: 23/12/2015

Data de Pagamento: 17/02/2016

Data de Vencimento: 17/01/2019

Última atualização: 29/05/2017 (substituição coordenador do projeto.)

I. OBJETO
Cadeia apícola da Região do Vale do Jaguari – RS.

II. OBJETIVO GERAL
Promover o fortalecimento da cadeia apícola da Região do Vale do Jaguari por meio da produção e distribuição de mudas selecionadas para o reflorestamento apícola e mediante o desenvolvimento de um banco de dados cadastrais georreferenciado com informações sobre a localização dos apiários/meliponários, características das propriedades e malha viária dos municípios.

III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Propor aos órgãos públicos envolvidos na cadeia produtiva do mel e demais entidades interessadas no desenvolvimento do setor primário um modelo de “Banco de Dados” para disponibilizar os resultados das análises dos dados cadastrais, na região de abrangência;
  • Executar o rastreio, com a tecnologia GPS/GLONASS, da malha viária municipal a partir da frente do prédio da Prefeitura Municipal do município até o ponto de identificação de cada apiário e/ou meliponário e elaborar o cadastro individual, conforme ficha cadastral que alimentará o banco de dados, nos 9 municípios relacionados;
  • Numerar em ordem crescente todos os AP (apiário) e todos os MP (meliponário), de acordo com a distância da sede do município e determinar sua localização na Carta Municipal, representando cada unidade através da simbologia proposta; e, montar o banco de dados;
  • Fazer um levantamento sobre as espécies vegetais melíferas e meliponíferas existentes no Sul do Brasil, identificando a época de floração e eleger de 6 até 10 espécies mais recomendadas para a produção de mudas que serão entregues aos produtores, com a devida orientação técnica para o plantio e manejo;
  • A partir da seleção das espécies mais adequadas, promover o reflorestamento apícola na região de abrangência do projeto;
  • Realizar a difusão tecnológica e a capacitação de produtores de mel na região do Vale do Jaguari.

IV. METAS
Cada meta deverá ser relacionada com o(s) equipamento(s) utilizado(s) para seu desenvolvimento em relatório técnico parcial, com envio de fotografias, inclusive.

1. Elaborar um banco de dados socioeconômicos e ambientais, georreferenciado, referente à cadeia produtiva do mel na região do Vale do Jaguari, abrangendo cada uma das propriedades produtoras de mel na região.

O banco de dados deverá contemplar, pelo menos, as seguintes informações:

1) localização geográfica dos apiários e meliponários da Região;

2) quantidade de mel produzida;

3) nº de colmeias;

4) demais produtos comercializados;

5) nº de trabalhadores (empregados e/ou familiares);

6) a malha viária municipal a partir da frente do prédio da Prefeitura até o ponto de identificação de cada apiário e/ou meliponário;

7) tamanho da propriedade;

8) espécies de abelhas utilizadas;

9) espécies de plantas utilizadas;

10) dificuldades enfrentadas;

11) infraestrutura disponível e usada na produção;

12) insumos e custos de produção;

13) custos de transporte.

Comprovação da meta: Relatório técnico contendo a metodologia utilizada para a obtenção dos dados e gráficos autoexplicativos sobre os resultados; mapas temáticos de todos dados obtidos, podendo ser utilizada como base nas cartas municipais e sua simbologia; envio da tabela de atributos de cada um dos mapas elaborados; link de acesso online e gratuito (com instruções de acesso na página).

2. Disponibilizar o banco de dados desenvolvido de forma online e também para órgãos públicos, produtores locais e entidades interessadas no desenvolvimento do setor na região de abrangência.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo número de acessos ao banco de dados online, recibos assinados por todas as prefeituras dos nove municípios da região atestando recebimento de cópia impressa do banco de dados.

3. Realizar um levantamento sobre as espécies vegetais melíferas existentes na região e comparar com as espécies já cadastradas na Região Sul do Brasil, objetivando identificar a época de floração e eleger de 6 até 10 espécies mais recomendadas para a reprodução no Vale do Jaguari.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo tabelas comparativas entre as espécies levantadas em cada apiário/meliponário dos municípios da região e a lista das espécies recomendadas pelos técnicos, bem como os tratos florestais exigidos. As tabelas deverão conter, no mínimo, informações como: espécie, nome científico e comum, época de floração, tempo mínimo até a primeira floração, solo e clima recomendados.

4. A partir das espécies selecionadas, produzir e distribuir 5.000 (cinco mil) mudas, para no mínimo 50 produtores de mel da região do Vale do Jaguari, sendo pelo menos 100 (cem) mudas para cada produtor.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo a discriminação das mudas distribuídas, incluindo a quantidade de cada espécie, declarações assinadas pelos produtores atestando o recebimento (descrevendo a quantidade e o tipo de planta recebidos), registro fotográfico dos estágios de produção das mudas e também das mudas efetivamente plantadas em algumas propriedades.

5. Ministrar um curso com o tema “Apicultura: manejo básico”, com duração de, no mínimo, 8 (oito) horas para pelo menos 20 produtores de mel.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo os programas dos cursos, material de divulgação, material didático utilizado (se houver), comprovação fotográfica e lista de presenças com assinatura no formulário padrão SDECT*.

6. Realizar um curso sobre “Coleta de enxames e manejo de colmeias”, com duração de, no mínimo, 8 (oito) horas, para pelo menos 20 produtores de mel.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo os programas dos cursos, material de divulgação, material didático utilizado (se houver), comprovação fotográfica e lista de presenças com assinatura no formulário padrão SDECT*.

7. Realizar um seminário de pelo menos 8 horas com a temática “Plantas melíferas da Região Sul do Brasil e influência do reflorestamento apícola na produção de mel”, para, no mínimo, 20 produtores de mel.

Comprovação da meta: envio de relatório técnico contendo os programas dos cursos, material de divulgação, material didático utilizado (se houver), comprovação fotográfica e lista de presenças com assinatura no formulário padrão SDECT*.

* O público-alvo definido nas metas 4, 5 e 6, pode ser acrescido de demais interessados (como acadêmicos, professores e comunidade em geral), entretanto deve ser observado que do total de participantes no mínimo a quantidade de pessoas indicada na meta deve ser composta pelo público-alvo definido na meta. Caso não seja atingido o público-alvo em uma edição, o evento deve ser repetido.

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *